Aguarde, carregando...

De estrela dos anos 2000 a sobrevivente digital

De estrela dos anos 2000 a sobrevivente digital
Daniel Crocciari
Por: Daniel Crocciari
Dia 07/08/2025 02h29

Tudo sobre a evolução do pendrive

 O reinado do pequeno notável

Você provavelmente já teve um. Talvez até mais de um. Coloridos, discretos, com formatos esquisitos ou estampas de personagens. Durante anos, o pendrive foi o melhor amigo de quem precisava guardar e levar arquivos pra lá e pra cá.

Talvez você até tenha um pendrive agora sobre a sua mesa, ou em uma caixa próximo ao seu espaço de trabalho, imagino que talvez ainda existam pessoas que tenham ao menos um pendrive.

Houve um tempo em que carregar um pendrive no chaveiro era sinônimo de praticidade, status e até segurança. Mas hoje, com a nuvem reinando absoluta... ele ainda tem espaço? E onde ele anda agora?

 Antes do pendrive: os primórdios do armazenamento pessoal

No final da década de 1960, mais precisamente em 1971, a IBM lançou os disquetes de 8 polegadas. Com o tempo, evoluíram para versões menores, como os famosos disquetes de 3,5" com 1,44 MB de capacidade.

Mais adiante surgiram os ZIP Drives, muito usados no final dos anos 90 para armazenar arquivos maiores. Depois vieram os CDs e DVDs graváveis uma revolução para a época, mas ainda limitados: mídia frágil, pouco espaço e risco constante de arranhões. Mobilidade? Quase nenhuma.

O nascimento do pendrive: um salto silencioso

O lançamento comercial do pendrive aconteceu em 2000. Os primeiros modelos tinham entre 8 MB e 32 MB de capacidade e isso já era o suficiente para mudar tudo. O segredo? A interface USB e sua incrível facilidade plug-and-play.

Entre as primeiras marcas estavam IBM, Trek Technology (Singapura) e M-Systems (Israel). Logo, os pendrives enterraram de vez os disquetes. E sim: teve até meme da época dando o “adeus definitivo” à velha mídia magnética.

 A era de ouro: os anos 2000

Os primeiros pendrives começaram com 8 MB, depois evoluíram para 32 MB, 64 MB... e logo chegaram a 1 GB o que era impensável para os padrões de então. Viraram febre em escolas, empresas e LAN houses.

Foi também um período de explosão criativa: pendrives em forma de chaveiro, personagens, brindes corporativos, pulseiras, relógios e até pingentes. Apareceram até em cenas de filmes de espionagem!

Além disso, surgiram modelos com criptografia, proteção por senha, e software embarcado. A velocidade também evoluiu: do USB 1.0 ao 2.0, depois ao 3.0 um salto considerável em performance.

 O declínio: quando a nuvem assumiu o trono

Com a chegada de serviços como Google Drive, Dropbox e OneDrive, o pendrive começou a perder relevância. O armazenamento passou a ser remoto, sincronizado e acessível de qualquer lugar.

A ideia inicial era guardar arquivos importantes... mas logo virou mania: fotos, textos, cópias inteiras de PCs. Entramos na era do "guardar tudo", e os smartphones com cabos OTG e grandes capacidades internas deram mais um empurrãozinho para aposentar o pendrive.

Hoje, ele ainda é usado mas em situações específicas: backup, transferência pontual ou uso em TVs e centrais multimídia de carros.

 O que restou: o pendrive em 2025

Mesmo com a nuvem dominando o cenário, o pendrive ainda tem seu espaço:

  • Para dar boot em sistemas operacionais (Linux, Windows);
  • Para guardar arquivos que não devem estar online;
  • Para transferências rápidas e offline, especialmente em locais com internet limitada.

Além disso, surgiram versões mais modernas, com conexão USB-C, OTG duplo (USB tradicional + tipo C) e criptografia de fábrica.

 E o futuro?

Novas tecnologias vêm surgindo como alternativas: SSDs externos, armazenamento em blockchain, e até experimentos com DNA e cristais de quartzo. Tudo mais rápido, menor, mais futurista.

Mas o pendrive ainda é barato, prático e não depende de login, senha ou conexão. Talvez ele não seja o herói da vez, mas continua sendo um aliado confiável.

A pergunta que fica é: ele está morrendo... ou apenas se adaptando?

O pendrive talvez tenha saído dos holofotes, mas ainda sobrevive nas sombras nos bolsos de técnicos, nas mochilas de gamers, ou nas mãos de quem confia mais num clique físico do que num servidor invisível.

No fim das contas, ele cumpriu seu papel com louvor: democratizou o transporte de dados e por isso, merece nosso respeito (e talvez, um espacinho na nossa gaveta).

 

 Dica extra

Se você também está procurando um pendrive com boa capacidade para tarefas como formatação de sistemas ou armazenamento rápido, deixo aqui sugestões de modelos:

Para quem está no Brasil

Pen Drive Cruzer Blade - SanDisk - 16GB*

Pen Drive Cruzer Blade - SanDisk - 64GB*

Pendrive 16GB x 5 unidades

Para quem está no Japão

Pen Drive Cruzer Blade - SanDisk - 64GB*

 Pendrive 16GB x 5 unidades

Pendrive 32GB x 3 unidades

*meu preferido

Todos esses pendrives que relacionei acima, são aqueles que uso constantemente, eles tem uma durabilidade muito boa e consequente segurança que aprecio muito.

Veja também:

Confira mais artigos e vídeos do Farol .